O exame PSA (Antígeno Prostático Especifico) é solicitado para diagnóstico de doenças prostáticas, estadiamento do câncer de próstata (avaliar a extensão da doença no organismo), prognóstico (como o paciente está evoluindo com o tratamento) e detectar a recidiva do câncer da próstata (retorno da doença em algum lugar do organismo após o tratamento). A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) não recomenda o rastreamento universal, ou seja, nem todos os homens têm, necessariamente, que fazer o exame, mas sugere uma consulta anual com urologista a partir dos 50 anos de idade. A partir da avaliação, o médico e o paciente podem discutir e decidir em conjunto sobre os riscos e benefícios de realizar a triagem pelo PSA. Duas exceções se aplicam: negros e seus descendentes e aqueles com histórico de câncer de próstata na família devem começar a fazer exame de próstata aos 45 anos. A frequência do exame é bastante variável. É o seu urologista quem irá determinar essa periodicidade. Com o pedido do exame em mãos, é importante seguir algumas recomendações:
– Jejum de pelo menos quatro horas;
– Não ejacular por 48 horas antes da coleta;
– Não realizar exercícios que causem impacto no períneo (região que constitui a base do púbis, onde estão situados os órgãos genitais), como andar de bicicleta e equitação.
Atenção: Qualquer intervenção na próstata pode aumentar o nível de PSA em circulação no sangue. O próprio toque retal provoca alterações que interferem nos resultados, assim como a biópsia, a realização prévia de colonoscopia e até uma ejaculação recente. Portanto, é crucial seguir as orientações de preparo para o exame e, se for o caso, refazer a avaliação. O ideal é colher o PSA antes de outros testes.
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