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Personalização do atendimento otimiza diagnóstico e tratamento do câncer de próstata

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O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta as chances de cura. Apesar disso, muitos homens pensam: “comigo não vai acontecer”. Este “otimismo em excesso” acaba incentivando a não-realização dos exames de rastreamento – PSA e exame de toque. Como o tumor em estágio inicial raramente apresenta sintomas, se o homem espera sentir alguma dor ou incômodo para procurar um especialista pode ser tarde. As opções de tratamento são variadas. 

A recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) é que homens a partir de 50 anos procurem anualmente um urologista para avaliação individualizada. Negros e/ou com histórico familiar da doença devem começar o rastreamento aos 45. A doença é confirmada após a biópsia, só indicada se houver  alteração significativa nos exames de PSA e/ou toque retal. 

Uma das técnicas mais avançadas para confirmar o tumor, a biópsia prostática combinada com fusão de imagens, que chegou à Bahia em 2019, amplia a precisão no diagnóstico. No procedimento, as imagens da ressonância magnética multiparamétrica da próstata se fundem às do ultrassom transretal para teleguiar a retirada de fragmentos das áreas suspeitas.

Na maioria dos casos, o tumor de próstata cresce de forma tão lenta que não chega a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, porém, o tumor pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos (metástase) e causar a morte. Por esta razão, o tratamento precisa ser personalizado. Para tumor localizado, que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos, podem ser indicadas a cirurgia (aberta, laparoscópica ou robótica), radioterapia e até mesmo a observação vigilante.

Esta vigilância ativa é o monitoramento do câncer de próstata de baixo risco e pouco volume por meio de exames e consultas periódicas para postergar a cirurgia ou a radioterapia. Enquanto o paciente atende aos critérios pré-estabelecidos, a vigilância se mantém. Apenas se houver progressão do tumor, o paciente é retirado do protocolo e encaminhado para tratamentos convencionais. O maior benefício é a promoção da qualidade de vida através da prevenção de morbidades como incontinência urinária e impotência sexual. A escolha do tratamento mais adequado para cada caso deve ser individualizada.

*Augusto Modesto, morador do Horto Florestal, é urologista, especialista e mestre em Oncologia, coordenador científico da Sociedade Brasileira de Urologia – seção Bahia (SBU-BA) e integrante do Robótica Bahia – Assistência Multidisciplinar em Cirurgia.

Fonte: artigo publicado na Revista Amo Horto de Dezembro de 2020

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